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Trump volta a afirmar que EUA vão realizar ataques por terra: 'Não são apenas ataques na Venezuela, são ataques a pessoas horríveis'

Trump volta a dizer que não descarta invadir a Venezuela O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a afirmar que os EUA realizarão ataques em terra a alvos s...

Trump volta a afirmar que EUA vão realizar ataques por terra: 'Não são apenas ataques na Venezuela, são ataques a pessoas horríveis'
Trump volta a afirmar que EUA vão realizar ataques por terra: 'Não são apenas ataques na Venezuela, são ataques a pessoas horríveis' (Foto: Reprodução)

Trump volta a dizer que não descarta invadir a Venezuela O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a afirmar que os EUA realizarão ataques em terra a alvos supostamente relacionados a traficantes de drogas. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Questionado por um repórter na Casa Branca, ele afirmou que "Não são apenas ataques na Venezuela, são ataques a pessoas horríveis que estão trazendo drogas e matando o nosso povo". Desde o início da mobilização militar dos EUA no Caribe, o governo Trump diz que está agindo para combater o tráfico de drogas na região. Na quarta-feira (10), ele se recusou a descartar uma invasão ao território venezuelano. Na quinta-feira (11), o republicano fez sua primeira menção direta a bombardeios a alvos em terra — desde outubro, os EUA têm atacado embarcações no Mar do Caribe e no Pacífico, perto das costas de Venezuela e Colômbia. Um repórter perguntou a Trump se, com a apreensão de um navio petroleiro perto da costa da Venezuela, a questão era sobre a guerra às drogas ou se seria, também sobre o petróleo — o país sul-americano possui as maiores reservas conhecidas de petróleo do mundo. O republicano começou sua resposta acusando Caracas de ter enviado criminosos de propósito aos EUA como imigrantes — uma acusação que ele repete desde a sua campanha presidencial, em 2024. "[A ação contra a Venezuela] é sore muitas coisas, eles nos trataram de forma ruim, e agora nós não estamos tratando eles tão bem", disse Trump, que afirmou ter diminuído 92% a entrada de dogas pelo mar nos EUA desde que o país começou a abater embarcações no Caribe e no Pacífico. "E nós vamos começar [a agir] por terra também. Vai começar por terra muito em breve", completou o presidente americano. O presidente Donald Trump Al Drago/Reuters Apreensão de navio Em um episódio inédito nas operações militares que o governo de Donald Trump faz perto da costa da Venezuela, as Forças Armadas dos EUA interceptaram na quarta-feira (10) um navio petroleiro venezuelano no mar do Caribe. Imagens mostram soldados americanos entrando e apreendendo a embarcação. Foi a primeira vez que o governo Trump fez o uso da força para assumir um navio petroleiro venezuelano — até agora, as investidas da campanha militar dos EUA no Caribe haviam se limitado a ataques a pequenos barcos que Washington alega serem de traficantes de drogas a caminho do território norte-americano. Desta vez, a apreensão, incomum para as ações de Trump, mirou o principal ativo da economia venezuelana — o petróleo — e, por isso, levantou questionamentos se o episódio pode ser considerado um ato de guerra. A Casa Branca disse que pretende levar o navio para os EUA e apreender o petróleo. O governo de Nicolas Maduro afirmou que "defenderá sua soberania, seus recursos naturais e sua dignidade nacional com absoluta determinação" e que denunciará a apreensão do petroleiro perante os organismos internacionais. EUA interceptam e apreendem navio petroleiro perto da costa da Venezuela O episódio ocorre em meio a um enorme reforço militar dos EUA na região do Caribe, incluindo um porta-aviões, caças e dezenas de milhares de soldados. Washington afirma que a manobra faz parte de um combate ao tráfico de drogas, mas o governo da Venezuela afirma que o objetivo final seria a derrubada de Maduro e do regime chavista.